sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro, dia de desastres!!!

No caso, o último capítulo de
*Olha, eu tô muito p da minha existência com as novelas de hoje em dia, em geral, e com a palhaçada que foi caminho das índias, em particular, então se você não quiser ler uma crítica destrutiva, volta segunda! depois não diga que não foi avisada(o)!!! *

O pior último capítulo que eu tive o desprazer de assistir na minha vida. (Alguém disse que América foi pior, mas eu não vi.)

Eu quero essas 5 horas da minha vida de volta!!! o quêêê??? não durou tudo isso?! Então quero 5 horas de idenização, oras. tortura é crime.

Zenti, não é que eu não goste de novela. Eu gosto de boas novelas, bons atores, histórias plausíveis, ou, se for pra ser uma trama alucinada, que seja cidade fictícia, tipo em Fera Ferida (Raimundo Flamel, Linda Inês, Fabrício e Isoldinha, Ilka Tibiriça, Ataliba Timbó...), universos a parte (Jorge Tadeu de Fabio Jr. coberto de borboletas ao morrer, Sergio Cabeleira que uivava pra lua em Pedra sobre Pedra, os toques sobrenaturais em outras novelas), novelas viagem (Vamp!!!), mas não tenho muita tolerância prumas paradas bizarras numa história, tecnicamente, real/séria, sabe? Um indiano disse que se entrasse em casa e todo mundo começasse a dançar daquele jeito, ele ia mandar internar geral.

Por falar em internar, Tarso, com a gravata na cabeça oferecendo uma flor pra Maria Bethania (sim, a cantora) na estudantina onde foi realizada a festa de casamento (tuuuuuuuuudo a ver porque o tanto Tarso quando a mulher da Vagabanda tavam seeeempre lá. not.) é um forte candidato ao troféu vergoinha alheia do ano.

Tarso cantando Maluco Beleza no show de talentos do pinel também.

Genteeeeee e o Tarso era só esquizofrênico, não retardado. hellooooo. Ai, vai assistir "Uma mente brilhante", pelo menos o Russel Crowe tá comedido. E eu não aguentava esse "lado social" de ficar mostrando que ser louco, esquizofrênico, transtornado, etc é legal. Acho super preconceituoso, na verdade. (Glória, volta a passar criança desaparecida, mesmo, vai.)

Aquela cena das pessoas gritando papai embaixo da janela do personagem do Antonio Calloni com cartaz, faixa e apito, porque ele era doador de esperma e agora as pessoas tem o direito de saber quem é o pai biológico? Cuma? E a criancinha lá pedindo o divórcio sozinha pro juiz? Oiiiii???

E quem fala que o Bahuan foi esquecido, tem razão. A cena do casamento dele teve 3 segundos. Beeem menos que a do aniversário de 60 anos do Osmar Prado. Aliás, não é uma tradição? Concorda que uma indiana ia saber que quando o marido faz 60 anos, a mulher também comemora como se estivesse fazendo 60 anos também? Não ia perguntar pra cunhada porque não tava entendendo o que se passava, certo? ah, fala sério!!!

Também não conseguia abstrair o tadinho do Graubi da Lady Kate fazendo aquele papelzinho? Eu só queria gritar pra ele: Volta pro Zorra Total, onde você era melhor aproveitado, abigo!!!

Que mais que eu poss falar mal? Ah sim, um guarda da cadeia ia muuuuito deixar uma presa por mais fofacândidadocinho que ela fosse sair da cadeia pra visitar a mãe por 2 horas? Ah tá. Tudo bem, a gente sabe, ninguém aguenta mais vilão ficando louco ou morrendo. Deixa na cadeia pra variar mesmo. (ps. Letícia Sabatella é um espetáculo de linda. Sempre. Arraso!!!)

E a roupa da Maya que mudou de branco e sem maquiagem, milagrosamente pra luxo, vermelho, maquiagem em dia. Oi???

Fiquei imaginando o que uma atriz fantástica como a Ana Beatriz Nogueira (a mãe do marginalzinho que atropelou a Duda, que eu também acho linda linda, apesar dela ser a versão humana do Rudolph, a Rena do Nariz vermelho) deve sentir ao contracenar com a múmia oxigenada da Vera Fisher, que deve ganhar 20 vezes o salário dela... Triste né?

Outra coisa, achei caído o guardinha lá voltar a tomar leitinho da Norminha? Vá gostar de ser corno assim lá em Plutão. Ok, vamo combinar que a Dira Paes deu um shoooow! Eu a-do-ro ver bons atores em cena!

O mesmo não pode ser dito das atrizes que só tão lá porque são filhas de autores/diretores e não tinham nem função na vida, mas que tinham que ter um destino no final da trama? Exemplos: A nossa very own Tori Spelling (mais como conhecida como Donna, a virgem de Barrados no Baile/90210 - pra vocês menores de 23 anos), Julia Almeida (não é bonita, não é boa atriz, tem uma voz chataaaaaa, não é carismática. Mas é filha do Maneco. não precisa nem passar no teste do sofá): Me conta, onde que uma total desconhecida ia estar assistindo a seu anônimo filme num restaurante, aí um produtor de róliuudji ia chegar do nada e falar "esse é o documentário que você produziu? Que interessante! Que ir pra Hollywood?". É, acontece na vida real. Ontem mesmo eu tava sentada no restaurante atualizando o brógui e um produtor de hollywood chegou pra mim e falou "você quer ir comigo pra LA escrever roteiros super interessantes que vão ganhar o Oscar?". Aí eu falei pra ele: Claro! Quem eu tenho que chupar?
Not. Se alguém falasse isso, eu ia ligar pro FBI na hora pra denunciar uma quadrilha de tráfico internacional de mulheres.

Tô me sentindo roubada do direito básico de todo brasileiro que é assistir o último capítulo de qualquer novela, mesmo que não tenha assistido nem um diazinho antes, e se divertir, se emocionar, dar suspiro porque o mocinho e a mocinha (originais da trama!) foram felizes para sempre. Tá na constituição, olha lá!

Ok, não tá.

Mas devia!!!

Um comentário:

Rafaela disse...

ok, faz mó tempão maaas precisava desabafar! odiei tbm esse final kreize da novela (casal original? kd?? poor marcio garcia...)como vc disse, já foi tarde...
ps.: e eu tbm cheguei tarde, descobri seu blog nesse findi e tou aqui loucamente lendo tuuudo e rindo horrores!