fui ao mangue catá lixo, pegá caranguejo, conversá com urubu...

Menos, o lixo, o urubu and ok, sem caranguejo também...
Assim, eu sou uma city girl. Esse negóço de ficar ouvindo grilinho de noite e passarinho de manhã e achar singelo não é comigo. Quem olha pra caranguejo e pensa, ohnnn que coisinha fofa é biólogo.
Eu olho e penso: um caranguejo, ai que meda.

Mas como trabalho é trabalho e meu chefe resolveu se divertir com sua família catando frutos do mar na lama, eu tive que ir junto. Fiquei me sentindo a Teresa Seiblitz no mangue em Renascer. menos o marido velho, claro.
(foto meramente ilustrativa, eu sou levemente mais feminina que isso...)

Mas a verdade é que cada pisada na lama era um eca, ai que nojo, credo. E cada coisa se mexendo no meio da vegetação resultava em um grito histérico, eu pulando que nem saci e correndo e encontrando mais vida selvagem e gritando, pulando e correndo em outra direção e assim foi num círculo vicioso. Reclamavam que perturbava a harmonia familiar e a natureza. A pergunta que não queria calar era: Quem mandou me levar pra roça???

No final das contas, não pegaram nenhum caranguejo. Disseram que eu assustei todos eles com meus grunhidos. Ai, que culpa. not.

Bem, no final do, hum, sábado animado (sem a maísa) tirei uma foto pra registrar o momento (ou seja, o estável lastimável dos meus pezinhos 35):

3 ô-bê-ésses:

1)calça da gap. porque eu vou catar caranguejo, mas vou no estilo.
2)minhas amadas havaianas da inglaterra (made in brazil but who cares?). ". (entendeu as aspas? é pra não escrever 'porque eu vou catar caranguejo, mas vou no estilo' de novo...)
3) bronzeado de cancun, lálálálá (tartaruguinha da brahma). ".